22 abril 2009

Sinais

Na segunda-feira fui até Lisboa, fazer uma pequena excisão de um sinal que me acompanhava à 40 anitos. Algo que me incomodava ao nível estético, localizado no antebraço.
Depois de terem verificado que não se tratava de um carcinoma, foi-me questionado se o queria remover, ao que eu disse que sim...à seis anos atrás. Enfim não se tratando de doença, até que compreendo a demora para esta pequena cirurgia. Já sabemos
todos, da demora para operações no nosso sistema de saúde. Se tivesse dinheiro, ia ao privado e no mesmo dia eram capazes de o fazer. Mas não se pense que mesmo assim a coisa é fácil, levou 15 minutos (até aqui tudo bem) mas levei 6 pontos para um pequeno corte, que ainda por cima verifiquei hoje que o "ponto cruz" está torto. Enfim, antes uma cicatriz torta que um sinal horroroso. Talvez faça depois no sitio, um tatoo "Amor de mãe" ou "Angola 69" ( just a joke, ok) Claro que depois comecei a fazer filmes. Tenho um sinal tipo Catarina Furtado no queixo do lado esquerdo, nunca pensei retirá-lo porque o acho sensual (eu e não só), e também porque me habituei a ele depois de tantos anos ao olhar-me ao espelho (não que seja fútil). Sinto que faz parte do meu boneco perante os outros. Mas imaginei-me a recorrer do mesmo médico (uui, havia de ficar linda), sim que não sou a Alexandra Lencastre, que pode recorrer a um bom cirurgião plástico para um bom resultado. Agora que só tenho este meu sinalzinho, não vou deixar que mo tirem, nem que passem mais 40 anos. Assim como assim, a Catarina Furtado e a Sílvia Alberto também os conservam com orgulho.

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