19 janeiro 2016

Hoje ao folhear o jornal, deparo me com " Ex-políticos voltam a receber subvenções vitalícias sem limites" , e" Estado gasta 300 mil euros em copos e talheres "em 6 meses. Se não conhecesse a realidade deste país, acreditaria estarmos num país muito diferente. Em plena situação eleitoral , em que 10 discutem o tacho mor , será que estamos atentos ao desbaratar de dinheiros , será que queremos a ser comidos  por parvos. Porque achamos nós que estes temas não interessam? Anda tudo deslumbrado com a volta  das 35 horas, dos rsi's, da sobretaxa...peanuts!  Não é a corrupção que eu quero ver ser criminalizada, é a má gestão do dinheiro público ! Enoja-me  sermos tão parvos!


16 junho 2015

Nostalgia

Lembrar pessoas, lugares, loucuras, numa viagem ao passado. Uma voz, uma gargalhada, um olhar, um mergulho no mar da emoção. A nostalgia arrebatou me os dias. O acaso, a sorte , ou a vida que nos prega  partidas, colocando no nosso caminho estas lembranças tornadas de novo realidades.
Eu sou feliz por ter vivido o meu passado, por isso revê lo no meu presente é isso mesmo, um grande presente !
A idade e o tempo vão sendo outros, mas o sentimento é inalterável.
A juventude do corpo, os sonhos de rapariga , passaram como uma brisa leve de Verão.

21 agosto 2014

Nada de novo por aqui ...

Depois de BPP, BPN, e do BES , suspeitas recaem sobre o Montepio. Mas o BdP vem dizer que "o Montepio está sólido" ...onde já ouvi isto ?! Será que depois disto, ainda nos vai aparecer mais um banco,o Bué Bué Novo ! Com preventiva ao pelicano, coloca-se um abutre, um  símbolo mais de acordo com a banca. Ainda vamos ver mais banqueiros presos que políticos.
Com tantas novelas, ja não me admira a nova novela da SIC se chamar Mar Salgado...e até parece que é gravada ali para os lados de Grândola, portanto não muito longe da prisão de Pinheiro da Cruz. Ainda veremos o DDT ( dono disto tudo) na novela a fazer uma perninha. E olha que bem, pode ser que  não tão longe assim, ainda se arrume um cenario na Comporta para matar saudades.
Hoje também se fala, dos donativos às candidaturas políticas, feitas pela banca e familiares destes. Isto sinceramente nao me surpreende nem choca. Está previsto na lei e todos sabemos destas amizades e compadrios de banca a empresarios com a política. O problema para mim, é todo dinheiro que se suspeita em sacos azuis, ou às bolinhas verdes, e mensalões à tuga.

17 agosto 2014

As time goes by...

O tempo voa !  Hoje com 45 anos dei me conta disso, simplesmente não consigo gerir o meu tempo. O meu ?! Não.. o deles ...dos filhos, do marido,  dos amigos, do trabalho  e até dos cães e gatos. Sim,  são eles que dão conta do meu tempo. Se o tempo fosse meu, sobrava me tempo e ele passaria devagar para poder apreciar as coisas boas da vida. Uma bela paisagem,  um pôr do sol num fim de tarde de Verão, uma noite de amor, ou simplesmente dormir.
O tempo voa ! Compreendo tão  bem esta frase agora. Ele voa e eu fiquei cá embaixo a ver , embrulhada com isto e aquilo para fazer.
Disfrutar de tempo, poder fazer do que nos der na gana, é um luxo que nem todos têm.
Não que seja infeliz por dar o meu tempo a quem amo.
Mas deu me um ataque de egoísmo,  quero tempo para mim! Só meu , todo meu ! !

Play it again Sam...

13 agosto 2014

Sascha

Quanto mais conheço as pessoas , mais gosto dos animais, já alguém dizia... e quandos os perdemos sentimos no coração essa dor.
A Sascha ja estava conosco ha 10 anos , veio cá para casa já adulta uns 4 anos. E morreu anteontem de velhice. 
Vai nos fazer falta , o seu amor , protecção , e animação.
Mas acredito que estará com a dona e o meu Afonso ( o boxer) .

02 fevereiro 2014

Chega de chuva !!

Volta Sol...temos saudades tuas !!!!!

Adoro acordares me pela manhã entrando pela janela, convidando a sair de casa. Preciso dessa fonte de energia,  para animar os dias. Ou como a minha filha diz "vou ali fazer a fotossíntese  " e já volto.

Exigo que se acabe os dias cinzentos,  de temporal ou chuvinha chata interminável.

29 janeiro 2014

Por uma boa causa

A notícia não é nova, mas quero aqui deixar uma crítica.  Os bombeiros de Setúbal , com objectivo de ajudar, deixaram se fotografar de forma muito sexy. Diz se agora, que até está esgotado o calendario com as ditas fotos. Eu adoro ver esta mudança de mentalidades,  onde antes só as mulheres constavam em calendarios, e eram amplamente presença de qualquer oficina, podemos nós,  miudas que apreciam lavar a vista, colocá los na secretaria do escritorio o calendarzito destes jeitosos.
Ahhhh mas onde está a crítica? Perguntam bem. Há tantas profissões a ser exploradas, porque não os nossos garbosos militares, policias, carteiros, ou pasteleiros. Adorava ver um homem, lindo, cheio de farinha, agarrado à massa do pão,  ou um carteiro tonificado sob sol escaldante, a enfiar as cartinhas na fresta da caixa do correio. Por uma causa nobre, compraria meia duzia de calendários, assim, só por solidariedade.

08 junho 2013

As cronicas do MEC

O Miguel Esteves Cardoso,  que quem gosta de o ler,o chama carinhosamente de MEC, escreveu agora alguns livros, que apenas ainda folheei,  e que resume as suas opiniões e considerações,  acerca do amor, amizade, a vida. As suas crónicas que fui espreitando no jornal, chegaram me a fazer a lágrima aparecer no canto do olho, a descrição do amor , da luta com a doença, da amada Maria João, é desconcertante na dor que transmitem.
Eu me lembro do MEC , da Noite da má lingua, da sua resposta pronta, do seu humor inteligente,  às vezes negro ou mais incendiário, que com o Zink, o Serrão, a Rita e a Júlia , faziam me rir às gargalhadas. Que saudades deste programa!!
Continuo a gostar do MEC, ao fim destes anos todos, um homem bonito, muito comovente, inteligente, sem medo das palavras, irreverente. 
Deixo aqui o texto,onde ele fala da mulher e do homem português, num retrato simples, irónico, hilariante.

" Mulher Portuguesa Tem um Bocado de Pena dos Homens"
"A mulher portuguesa não é só Fada do Lar, como Bruxa do Ar, Senhora do Mar e Menina Absolutamente Impossível de Domar. É melhor que o Homem Português, não por ser mulher, mas por ser mais portuguesa. Trabalha mais, sabe mais, quer mais e pode mais. Faz tudo mais à excepção de poucas actividades de discutível contribuição nacional (beber e comer de mais, ir ao futebol, etc). Portugal (i.e., os homens portugueses) pagam-lhe este serviço, pagando-lhes menos, ou até nada. O pior defeito do Homem português é achar-se melhor e mais capaz que a Mulher. A maior qualidade da Mulher Portuguesa é não ligar nada a essas crassas generalizações, sabendo perfeitamente que não é verdade. Eis a primeira grande diferença: o Português liga muito à dicotomia Homem/Mulher; a Portuguesa não. O Português diz «O Homem isto, enquanto a Mulher aquilo». A Portuguesa diz «Depende». A única distinção que faz a Mulher Portuguesa é dizer, regra geral, que gosta mais dos homens do que das mulheres. E, como gostos não se discutem, é essa a única generalização indiscutível. A Mulher Portuguesa é o oposto do que o Homem Português pensa. Também nesta frase se confirma a ideia de que o Homem pensa e a Mulher é, o Homem acha e a Mulher julga, o Homem racionaliza e a Mulher raciocina. E mais: mesmo esta distinção básica é feita porque este artigo não foi escrito por uma Mulher. Porque é que aquilo que o Homem pensa que a Mulher é, é o oposto daquilo que a Mulher é, se cada Homem conhece de perto pelo menos uma Mulher? Porque o Português, para mal dele, julga sempre que a Mulher «dele» é diferente de todas as outras mulheres (um pouco como também acha, e faz gala disso, que ele é igual a todos os homens). A Mulher dele é selvagem mas as outras são mansas. A Mulher dele é fogo, ciúme, argúcia, domínio, cuidado. As outras são todas mais tépidas, parvas, galinhas, boazinhas, compreensíveis. Ora a Mulher Portuguesa é tudo menos «compreensiva». Ou por outra: compreende, compreende perfeitamente, mas não aceita. Se perdoa é porque começa a menosprezar, a perder as ilusões, e a paciência. Para ela, a reacção mais violenta não é a raiva nem o ódio – é a indiferença. Se não se vinga não é por ser «boazinha» – é porque acha que não vale a pena. A Mulher Portuguesa, sobretudo, atura o Homem. E o Homem, casca grossa, não compreende o vexame enorme que é ser aturado, juntamente com as crianças, o clima e os animais domésticos. Aturar alguém é o mesmo que dizer «coitadinho, ele não passa disto…» No fundo não é mais do que um acto de compaixão. A Mulher Portuguesa tem um bocado de pena dos Homens. E nisto, convenhamos, tem um bocado de razão. O que safa o Homem, para além da pena, é a Mulher achar-lhe uma certa graça. A Mulher não pensa que este achar-graça é uma expressão superior da sua sensibilidade – pelo contrário, diverte-se com a ideia de ser oriundo de uma baixeza instintiva e pré-civilizacional, mas engraçada. Considera que aquilo que a leva a gostar de um Homem é uma fraqueza, um fenómeno puramente neuro-vegetativo ou para-simpático – enfim, pulsões alegres ou tristemente irresistíveis, sem qualquer valor. E chegamos a outra característica importante. É que a Mulher Portuguesa, se pudesse cingir-se ao domínio da sua inteligência e mais pura vontade, nunca se meteria com Homem nenhum. Para quê? Se já sabe o que o Homem é? Aliás, não fossem certas questões desprezíveis da Natureza, passa muito bem sem os homens. No fundo encara-os como um fumador inveterado encara os cigarros: «Eu não devia, mas.. » E, como assim é, e não há nada a fazer, fuma-os alegremente com a atitude sã e filosófica do «Que se lixe». Homens, em contrapartida, não podiam ser mais dependentes. Esta dependência, este ar desastrado e carente que nos está na cara, também vai fomentando alguma compaixão da parte das mulheres. A Mulher Portuguesa também atura o Homem porque acha que «ele sozinho, coitado; não se governava». O ditado «Quem manda na casa é ela, quem manda nela sou eu» é uma expressão da vacuidade do machismo português. A Mulher governa realmente o que é preciso governar, enquanto o homem, por abstracção ou inutilidade, se contenta com a aparência idiota de «mandar» nela. Mas ninguém manda nela. Quando muito, ela deixa que ele retenha a impressão de mandar. Porque ele, coitado, liga muito a essas coisas. Porque ele vive atormentado pelo terror que seria os amigos verificarem que ele, na realidade, não só na rua como em casa não «manda» absolutamente nada. «Mandar» é como «enviar» – é preciso ter algo para mandar e algo ao qual mandar. Esses algos são as mulheres que fazem. O Homem é apenas alguém armado em carteiro. É o carteiro que está convencido que escreveu as cartas todas que diariamente entrega. A Mulher é a remetente e a destinatária que lhe alimenta essa ilusão, porque também não lhe faz diferença absolutamente nenhuma. Abre a porta de casa e diz «Muito obrigada». É quase uma questão de educação. A imagem da «Mulher Portuguesa» que os homens portugueses fabricaram é apenas uma imagem da mulher com a qual eles realmente seriam capazes de se sentirem superiores. Uma galinha. Que dizer de um homem que é domador de galinhas, porque os outros animais lhe metem medo? Na realidade, A Mulher Portuguesa é uma leoa que, por força das circunstâncias, sabe imitar a voz das galinhas, porque o rugir dela mete medo ao parceiro. Quando perdem a paciência, ou se cansam, cuidado. A Mulher portuguesa zangada não é o «Agarrem-me senão eu mato-o» dos homens: agarra mesmo, e mata mesmo. Se a Padeira de Aljubarrota fosse padeiro, é provável que se pusesse antes a envenenar os pães e ir servi-los aos castelhanos, em vez de sair porta fora com a pá na mão."
 Miguel Esteves Cardoso, in ' A Causa das Coisas 

19 março 2013

Ralações

Tenho alguns amigos e amigas que estão sós. Depois de anos dados a um casamento, apenas os filhos  restaram duma equação que falhou. Alguns ainda pequenos,a dar que falar entre pais desavindos, à procura de entendimento numa paz podre de mágoas e ressentimentos,mal resolvidos durante anos.
Outros em que os filhos já adultos, e ultrapassados sintomas dos passarinhos que já voam sozinhos , são todos estes pais obrigados a olhar para dentro e a procurar formas de preencher a solidão. Tentar a felicidade novamente, mas como, em que modelo? E é aqui,que quero chegar.
Cada vez mais noto,que uns e outros,tendem a evitar um novo envolvimento mais sério. Preferem a sua toca, sós ou melhor, acompanhados por eles próprios. Claudicando uma vez ou outra, por companhia dos amigos, ou na busca de uma relação sem compromisso, dando umas quecas aqui e ali de vez em quando.
Eles não querem "ralações", tiveram uma relação, e esta por motivos diversos falhou. Ralar se com outro já não é objectivo, amar deixou de ser algo desejável, apenas estar bem emocionalmente, ter o corpo satisfeito com algum prazer ainda que breve é o quanto baste. É esta forma de viver duma geração, em que já não existe esforço, ou necessidade de preservar um casamento. Anos e anos de hipocrisia,vimos nas gerações passadas, em que o marido traía, e a mulher que não aprendeu a gostar de sexo, para o bem de ambos, levava uma vida virada para a família. Pelo menos estes a bem ou a mal, chegavam ao fim de uma vida com o companheiro ao lado, e agora...chegaremos sozinhos à velhice, será este o caminho?

18 março 2013

Mais rápidos que uma bala

Nem por acaso o DN de hoje, fala da qualidade do sexo dos portugueses.  Diz este, que 20 a 30 % dos homens sofrem de ejaculação precoce, e por norma são as mulheres que os levam ao médico. Venham depois cá dizer que elas não se interessam. Fala o DN, que 40% das mulheres tem falta de desejo, outro tanto falta de lubrificação, e mais ainda dificuldades em obter um orgasmo. Lá está, claro como água, se eles são tão rápidos como é que uma gaija goza? É que há uma linha que separa homens e mulheres ,o tempo que estes precisam para ter prazer são diferentes.

Claro a crise, já o disse, não ajuda a levantar alguma coisa....mas homens portugueses, façam um esforço, percam mais uns minutos a mimar uma mulher, que vocês também só ganham com isso.
E quem não usa, enferruja!