24 setembro 2011

Sintrartes...última noite...



Teatro, esculturas, instalações, projecções interactivas e multimédia levam à vila de Sintra, de 23 a 25 de Setembro, a segunda edição do SINTRARTES, um festival de rua que tem como objectivo envolver a comunidade no mundo fascinante destas artes e que promete muita animação nas ruas da Capital do Romantismo. Um espectáculo invulgar, a não perder!

O Sintrartes promove um Festival de Luz, evento gratuito dedicado à arte da luz, multimédia e interactividade com intervenções ao longo da paisagem urbana e natural de Sintra. De 23 a 25 Setembro, das 21h00 ás 24h00, o público terá oportunidade de viver uma experiência única para os sentidos, entre a Estação CP, Paços do Concelho, Volta do Duche e a Vila.

Artistas nacionais e internacionais apresentam projectos de luz participativos com o público, projecções multimédia de grande escala, esculturas, plataformas interactivas, instalações, performances que abraçam as paisagens de Sintra e transformam o espaço público numa nova experiência cultural.

Este ano, a “luz” foi a temática escolhida. O público pode assistir a uma série de espectáculos nos quais a arte da luz é o elemento central, realizados por artistas nacionais, como Miguel Palma, Utopia Teatro ou Rui Madeira, e internacionais (vindos de Itália, Austrália, Polónia, França e Irlanda) que realizam performances ao longo da paisagem urbana e natural de Sintra.

A Volta do Duche, o Palácio da Vila, o Museu do Brinquedo, o Parque da Liberdade ou a Igreja de São Martinho são alguns dos locais escolhidos para os três dias de intervenção.

Este festival de rua tem ainda uma vertente educativa, ao envolver as crianças do Concelho nas pinturas de luz sobre a fachada do edifício da Câmara Municipal de Sintra, e também de responsabilidade social, apoiando a ACAPO – Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal, com uma das esculturas presentes em Sintra.

O SINTRARTES 2011 é uma iniciativa na Câmara Municipal de Sintra, enquadrada no plano de promoção da marca turística internacional Sintra, Capital do Romantismo.

Sintrartes - Artistas

01 – “ Ilumine esta causa! “ - Ocubo.com / ACAPO
Estacionamento EMES junto à estação.
O público assume um papel de criador nesta obra de cariz social, “iluminando” a escultura ao comprar uma vela que será colocada na estrutura com o logotipo da ACAPO. O valor angariado reverte a favor da ACAPO.

02 – “Grande Volante VIII” – Fabrizio Cornelli
Casa particular junto à estação de Sintra.
Escultura construída de imagens de seres humanos desenhados a partir de sombras de pequenas peças de chapa recortada. A luz vinda do fundo permite que a figura esteja projectada na parede como se estivesse suspensa em levitação.

03 – “Azulejos Humanos” – Ocubo.com
Edifício Café Saudade
Através de uma plataforma interactiva é captado o movimento das pessoas que passam, sendo projectados padrões em constante movimento na fachada do edifício, tornando-se o mesmo num reflexo.

04 – “Nova Luz” – Ocubo.com
Edifício dos Paços do Concelho
Através de projecção multimédia, pinturas efectuadas por crianças do concelho de Sintra são projectadas no próprio edifício em grande formato. Os mais novos têm a oportunidade de serem artistas explorando a luz neste festival.

05 – “Antípoda” – Miguel Palma
Volta do Duche
Será montada uma tenda no passeio como se fosse um miradouro, no seu interior encontra-se um telescópio que percorre a paisagem da vila de Sintra e também os céus, focando a lua no seu todo. Estas imagens serão projectadas sobre a tenda.

06 – “Lunar Park” – Dekka Studio
Parque da Liberdade
O Parque da Liberdade em Sintra será o palco de uma intervenção que propõe a sua transformação num passeio nocturno pela natureza, com pequenos apontamentos e surpresas de luz.

07 – “Harém-Cliché” – Utopia Teatro
Fonte Mourisca
Neste espaço misturam-se luz e sombra, água e azulejo, poesia erótica árabe e estereótipos ocidentais de falsos orientalismos. Surgirá uma visão inesperada de peep-show / teatro de bolso transvestindo a fonte em gruta secreta de Harém.

08 – “Parque” – Rui Madeira
Parque dos Castanheiros
Trata-se de uma instalação interactiva com uma forte mensagem ecológica, em que o crescimento de uma floresta virtual é determinado pelo movimento do público que gera novas árvores ou faz crescer as existentes.

09 – “Pin-Ball Os Plásticos” – Ocubo.com
Museu do Brinquedo
Projecção interactiva que transforma o Museu do Brinquedo num brinquedo gigante, uma máquina de flippers, em que a traça do prédio é uma parte do Jogo.
As personagens do jogo são criadas com imagens de lixo que o mar devolve para as praias. Pretende-se aqui criar uma consciência ecológica.

10 – “Sintra Garret” – Ocubo.com
Palácio da Vila
Projecção principal.
Projecções multimédia monumentais transformam o Palácio num cenário virtual repleto de animações e efeitos de luz.
Rui de Carvalho, projectado sobre a arquitectura, narra o poema “Camões” de Almeida Garrett, a lustrosa Sintra que nos enche a alma de frescos verdes e nos surpreende nas 4 estações.

11 – “Site – Specific” – André Banha
Escadinhas Félix Nunes
Trata-se de uma escultura em madeira iluminada no seu interior, como se um ser gigante tivesse chorado e a sua lágrima escorresse com luz própria por aquelas escadinhas.

12 – “Lumières d’ aveugles” – Perrine Lacroix
Igreja de São Martinho
Instalação com computadores no interior da Igreja, nos quais serão apresentados os relatos que a artista reuniu de cegos que testemunham diversos tipos de percepção, algumas relacionadas com a memória, outras com a distinção de luz natural e artificial.

13 – “Moon Mountain” – Teresa Mar
Exterior do Edifício do Turismo
Teresa Mar propõe uma obra através de uma projecção multimédia que nos leva ao cerne do Romantismo através da beleza natural da luz, da Lua, quando o oceano se torna um espelho e nos toca.
Demonstra que a luz da lua nos pode guiar através do nosso inconsciente e mostrar-nos novas ideias, enriquecendo este mundo em que somos convidados.

14 – Sombra em profundidade – Ocubo.com
Interior do Edifício do Turismo
Obra interactiva em que se propõe brincar com a própria sombra repetida indefinidamente, funcionando como uma “mise en abysme” que repete uma obra dentro de outra infinitamente.

retirado de http://www.cm-sintra.pt/NoticiaDisplay.aspx?ID=6332


Espectacular passeio a Sintra, aproveitem !


Na juventude, os amores são fortes, a descoberta é ansiada, a sexualidade descoberta, e a dor vivenciada como da morte se tratasse.
Fazemos muitas asneiras nesta fase da vida, mas também só assim aprendemos a dar valor ao que temos ou mesmo ao que perdemos.
Na lembrança, apenas fica o que realmente nos marcou profundamente.
Eu lembro-me do primeiro beijo. Descobri á umas semanas, que essa pessoa faleceu com 27 anos. A vida nos separou naquela altura e agora. Ficou a lembrança agora, nada mais posso fazer.

A paixão demolidora, o turbilhão de emoções, o ciume, marcou outra pessoa na minha vida.
Alguém de quem me separei, amando, mas tinha de ser, para sermos felizes. Juntos éramos um desastre.
E magoei-o muito nessa altura e ainda perdura.
Encontrei-o casualmente, uma vez apenas. Tentei o contacto, mas me ignorou.
Nunca perdi a esperança de poder pedir perdão, de poder ter espaço para a amizade, a recordação.
De falar da vida, dos filhos, dos amores e dos desamores, do tempo também...o que interessa é estar presente, dizer amigo estou aqui, agora, se precisares de mim, tal como quero poder contar contigo.
Aqui, ainda é tempo de fazer algo.
Enquanto há vida, há esperança.