24 setembro 2011



Na juventude, os amores são fortes, a descoberta é ansiada, a sexualidade descoberta, e a dor vivenciada como da morte se tratasse.
Fazemos muitas asneiras nesta fase da vida, mas também só assim aprendemos a dar valor ao que temos ou mesmo ao que perdemos.
Na lembrança, apenas fica o que realmente nos marcou profundamente.
Eu lembro-me do primeiro beijo. Descobri á umas semanas, que essa pessoa faleceu com 27 anos. A vida nos separou naquela altura e agora. Ficou a lembrança agora, nada mais posso fazer.

A paixão demolidora, o turbilhão de emoções, o ciume, marcou outra pessoa na minha vida.
Alguém de quem me separei, amando, mas tinha de ser, para sermos felizes. Juntos éramos um desastre.
E magoei-o muito nessa altura e ainda perdura.
Encontrei-o casualmente, uma vez apenas. Tentei o contacto, mas me ignorou.
Nunca perdi a esperança de poder pedir perdão, de poder ter espaço para a amizade, a recordação.
De falar da vida, dos filhos, dos amores e dos desamores, do tempo também...o que interessa é estar presente, dizer amigo estou aqui, agora, se precisares de mim, tal como quero poder contar contigo.
Aqui, ainda é tempo de fazer algo.
Enquanto há vida, há esperança.

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